A renomada mangaká japonesa Mayu Shinjo publicou um artigo polêmico sobre o que ela considera “o maior problema da indústria de mangá no Japão“.
Confira abaixo:
Shinjo destaca a crescente exploração de artistas de mangá por grandes corporações e as baixas taxas de royalties, uma situação alarmante que ganhou ainda mais destaque após o trágico suicídio da mangaká Ashihara Hinako.
As Condições de Trabalho dos Mangakás
Shinjo, conhecida por seu trabalho em shojo e mangás eróticos, deixou a gigante editorial Shogakukan devido às condições desfavoráveis e passou a atuar como freelancer. Em seu artigo viral, ela descreve como os mangakás são “estrangulados” ” por práticas empresariais arcaicas.
Um dos principais pontos é a baixa porcentagem de royalties, que permanece em torno de 10% para mangás impressos e apenas 15-20% para publicações digitais, mesmo com a redução de custos proporcionada pela digitalização.
Além disso, Shinjo revela a pressão dos editores para que os artistas cedam seus direitos, compartilhando uma experiência pessoal onde a Shogakukan tentou intimidar um distribuidor de e-books que aceitou um acordo direto com ela. Esta tática de controle continua prejudicando os mangakás, que frequentemente precisam arcar com os custos de estúdios e assistentes, reduzindo ainda mais seus ganhos.
Um Apelo por Mudanças na Indústria
Shinjo conclama os artistas a questionarem os editores sobre royalties e negociarem melhores condições, enfatizando a necessidade de proteger a profissão de mangaká da exploração. Sua denúncia é um apelo urgente por mudanças na indústria, visando garantir um futuro mais justo e sustentável para todos os criadores.
O Futuro da Indústria de Mangás no Japão
A indústria de mangás, um pilar da cultura popular japonesa, enfrenta uma encruzilhada crítica. O chamado de Mayu Shinjo é um despertar para proteger os direitos dos criadores e assegurar que esta amada forma de arte continue a prosperar de maneira justa.
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