A HoYoverse, desenvolvedora de Genshin Impact, foi condenada a pagar US$ 20 milhões após um acordo com o FTC (Comissão Federal de Comércio dos EUA). O processo acusava a empresa de práticas predatórias com loot boxes, prejudicando especialmente jogadores menores de idade.
As loot boxes em Genshin Impact são um sistema de recompensas no qual os jogadores gastam a moeda do jogo (que pode ser adquirida com dinheiro real) para tentar obter personagens, armas ou itens raros. Em Genshin Impact, esse sistema é conhecido como “gacha”, inspirado em máquinas de cápsulas japonesas.
Embora seja possível progredir no jogo sem gastar, a combinação de loot boxes e o modelo free-to-play cria um ambiente projetado para incentivar gastos, especialmente entre jogadores mais jovens.
Restrições para Transações com Menores
Além da multa, a HoYoverse foi proibida de realizar transações no jogo com menores de 16 anos sem o consentimento dos pais. Segundo Samuel Levine, diretor do FTC, Genshin Impact utilizou estratégias enganosas para levar jogadores mais jovens a gastar grandes quantias em prêmios com chances mínimas de serem obtidos.
Acusações do FTC
O processo destacou práticas consideradas abusivas, como:
- Falta de transparência sobre as chances de conseguir itens raros (de cinco estrelas);
- Sistema monetário confuso que dificultava o controle de gastos, especialmente para os mais novos;
- Coleta indevida de dados de crianças por meio do jogo.
Público Jovem e Influência
Como jogo gratuito, Genshin Impact depende de microtransações para gerar receita. O título se destaca pelo apelo visual animado, altamente atrativo para crianças e adolescentes. Além disso, a HoYoverse promoveu o jogo por meio de influenciadores populares entre o público jovem, sem oferecer garantias ou proteção suficientes para menores.
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