A segunda temporada de The Last of Us chegou e já mostrou que os perigos do mundo pós-apocalíptico não ficaram para trás. Logo no episódio de estreia, um novo tipo de infectado surge das sombra, o Stalker.
Um novo tipo de terror: o que são os Stalkers?
Ao contrário dos clickers barulhentos e imprevisíveis, os Stalkers agem com calma e precisão. Eles não apenas atacam — eles observam, esperam e escolhem o momento perfeito para agir. Isso torna esse novo tipo de infectado ainda mais mortal, especialmente para personagens experientes como Ellie.
Durante uma cena tensa ambientada em um supermercado abandonado, vemos esse novo inimigo em ação. Ellie, agora mais confiante e madura, é surpreendida pela inteligência do Stalker. O ataque não apenas é eficaz, mas quase fatal — e só não termina em tragédia porque ela é imune ao fungo.
O que torna os Stalkers diferentes?
Craig Mazin e Neil Druckmann, mentes por trás da série, revelaram no The Last of Us Podcast os segredos por trás dessa nova ameaça. Mazin explica que a ideia era mostrar que, mesmo com os personagens mais experientes, o mundo não se tornou menos perigoso — ele apenas evoluiu.
“O Stalker pensa. Ele sente. E isso é assustador”, afirmou Mazin.
Além da inteligência, há algo de perturbadoramente humano nesses infectados. O som que emitem, segundo os criadores, carrega dor e melancolia — quase como se algo da pessoa original ainda estivesse ali, preso em uma mente distorcida pelo Cordyceps.
Neil Druckmann complementa, destacando o fator mais marcante desses novos inimigos: o silêncio.
“Eles se escondem. Eles planejam. E o mais assustador: eles vencem.”
A lembrança de que ninguém está seguro
A mordida que Ellie recebe não é apenas um susto — é uma mensagem. A série lembra ao público que, embora ela seja especial, o mundo ao redor continua impiedoso. Se fosse qualquer outro personagem, aquele momento teria sido o fim.
Essa cena também quebra uma ilusão importante: a de que Ellie está acima do perigo. A confiança demonstrada ao entrar no prédio com Dina se desfaz em segundos, reforçando que o maior erro em The Last of Us é subestimar o desconhecido.
A evolução da ameaça: e agora?
A introdução dos Stalkers marca um novo capítulo para a série da HBO. Eles não são apenas uma variação dos infectados — são uma evolução da ameaça. Com inteligência, estratégia e traços de humanidade, eles tornam o apocalipse ainda mais cruel e imprevisível.
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